TUBERCULOSE: Prevenção e Tratamento
A tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada de Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch em homenagem a Robert Koch, médico alemão que identificou a bactéria.
A doença é muito famosa pelo seu acometimento pulmonar, mas poucos sabem que vários outros órgãos do corpo também podem ser infectados pela tuberculose, como pele, rins, linfonodos, ossos etc...
Desde o surgimento da pandemia de HIV/SIDA (AIDS) na década de 80 que a infecção por tuberculose voltou a ser uma grande preocupação. Pacientes imunossuprimidos são muito susceptíveis ao bacilo de Koch.
Atualmente 1/3 da população mundial está infectado pelo bacilo de Koch. O fato é que apenas 10% das pessoas que entram em contato com a bactéria, desenvolvem tuberculose.
Esta resistência se dá pelo nosso sistema imune que é bastante competente em impedir a progressão da tuberculose. O problema é que a bactéria muitas vezes não é completamente eliminada pelo sistema imune e fica adormecida no nosso organismo, sem causar sintomas, a espera de uma queda nas nossas defesas para voltar a se multiplicar. Por este motivo, a epidemia de SIDA (AIDS) trouxe de volta também a epidemia de tuberculose.
A população prisional é também uma das mais susceptíveis a infecção, devido a contínua exposição em ambientes fechados.
Atualmente 1/3 da população mundial está infectado pelo bacilo de Koch. O fato é que apenas 10% das pessoas que entram em contato com a bactéria, desenvolvem tuberculose.
Esta resistência se dá pelo nosso sistema imune que é bastante competente em impedir a progressão da tuberculose. O problema é que a bactéria muitas vezes não é completamente eliminada pelo sistema imune e fica adormecida no nosso organismo, sem causar sintomas, a espera de uma queda nas nossas defesas para voltar a se multiplicar. Por este motivo, a epidemia de SIDA (AIDS) trouxe de volta também a epidemia de tuberculose.
A população prisional é também uma das mais susceptíveis a infecção, devido a contínua exposição em ambientes fechados.
Outros grupos de risco incluem:
- Idosos
- Diabéticos
- População de rua
- Alcoólatras
- Renais crônicos
- Doentes com neoplasias ou sob quimioterapia
- Transplantados
- Idosos
- Diabéticos
- População de rua
- Alcoólatras
- Renais crônicos
- Doentes com neoplasias ou sob quimioterapia
- Transplantados
SINTOMAS DATUBERCULOSE
A tuberculose pulmonar é a manifestação mais comum da doença.
A transmissão é feita pelo ar, através de aerossóis expelidos pela tosse, espirro ou pela própria fala. Estima-se que uma pessoas infectada, se não tratada, pode contaminar outras 15 no espaço de um ano. De acordo com as estatísticas, destas quinze, apenas uma ou duas desenvolverão sintomas.
Atenção: apenas os casos sintomáticos são capazes de transmitir a doença.
O quadro típico de tuberculose pulmonar é de febre com suores e calafrios noturnos, dor no peito, tosse com expectoração, por vezes com raias de sangue, perda de apetite, prostração e emagrecimento, que chegam a 10 ou 15 kg em algumas semanas.
Por ser também uma infecção pulmonar, o quadro pode lembrar o de uma pneumonia. Porém, a enquanto que a pneumonia é uma doença mais aguda, que se desenvolve em horas/dias, a tuberculose é mais lenta, desenvolvendo-se em semanas. Alguns doentes só procuram atendimento médico 2 meses depois do início dos sintomas. Deve-se pensar sempre em tuberculose pulmonar naqueles pacientes com quadro de pneumonia que não melhoram com antibióticos comuns.
O diagnóstico da tuberculose pulmonar é feito através da história clínica, da radiografia de tórax e do exame de escarro (catarro), onde se identifica a presença do bacilo de Koch.
O diagnóstico da tuberculose pulmonar é feito através da história clínica, da radiografia de tórax e do exame de escarro (catarro), onde se identifica a presença do bacilo de Koch.
RX tórax com tuberculose no ápice do pulmão direito.
Muitas vezes, associado a infecção pulmonar, existe acometimento também da pleura, uma membrana que reveste os nossos pulmões. A tuberculose pleural costuma se apresentar como derrame pleural, que é a presença de líquido/pus na cavidade entre a pleura e pulmão. Causa dor e dificuldade para respirar.
As infecções extra-pulmonares normalmente ocorrem anos depois da infecção pulmonar ou mesmo da contaminação assintomática. O quadro em geral é de febre persistente e emagrecimento importante sem identificação da causa.
Veja abaixo algumas fotos de tuberculose não pulmonar:
Como saber se você é portador assintomático da bactéria da tuberculose:
Existe um teste chamado de PPD ou teste da tuberculina que é feito através da inoculação subcutânea de proteínas do bacilo de Koch morto. Após 48-72h é feita a avaliação do grau de reação do corpo ao material inoculado. O teste de PPD só fica positivo após 12 semanas da exposição a pessoas infectadas.
PPD
Em pessoas saudáveis, uma inflamação com o centro endurado maior que 15mm (1,5 cm) é considerado positivo.
Em diabéticos e renais crônicos ou em profissionais de saúde expostos frequentemente a pessoas infectadas, um resultado maior que 10mm (1 cm) também é considerado positivo. Em pessoas com SIDA (AIDS) ou outra causa de imunossupressão 5 mm(0,5cm) já é considerado positivo.
Doentes com o PPD positivo são candidatos ao tratamento contra tuberculose latente, objetivando impedir uma futura reativação do bacilo.
E como tratar os pacientes com tuberculose ativa?
Os doentes que apresentam sintomas de tuberculose são tratados com um esquema de 3 antibióticos por no mínimo 6 meses. O principal esquema é o chamado RIP - Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida. Esse coquetel é distribuído gratuitamente pelo governo brasileiro.
O tratamento das formas latentes descrito anteriormente é feito apenas com a Isoniazida, também por 6 meses.
O grande problema do controle da tuberculose é o abandono antes do final dos 6 meses. Como os sintomas melhoram em pouco tempo e os efeitos colaterais são comuns, muitos pacientes não completam o tempo total de tratamento, favorecendo o surgimento de cepas multi-resistentes do bacilo de Koch.
Os pacientes deixam de transmitir tuberculose após aproximadamente 15 dias de tratamento. Porém, podem voltar a ser bacilíferos (transmissores do bacilo) se não completarem o curso de 6 meses de antibióticos.
A tuberculose não tratada leva a sepse grave e morte.
Existe uma vacina chamada de BCG, que faz parte do calendário nacional. É administrada quando criança e serve para prevenir as formas mais graves da doença, como a tuberculose disseminada e a meningite tuberculosa. A vacina apesar de diminuir a incidência da tuberculose pulmonar, não a evita por completo.
Como é feita a partir de bactérias vivas, não deve ser administrada em imunossuprimidos
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