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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Como tratar de menstruação na adolescência?

Como tratar de menstruação na adolescência?


A passagem de menina para mulher é marcada pelo início da possibilidade de engravidar. Nessa fase ocorre a vulgarmente designada menstruação. Em média a primeira menstruação surge entre os 13 e os 15 anos iniciando a fase fértil da vida das mulheres.

A menstruação ocorre uma vez todos os meses, exceto se a mulher engravidar. Caso não haja gravidez é lançado um óvulo para as trompas de falópio e encaminha-se para o útero. A menstruação não é nada mais nada menos que uma mistura de óvulo não fecundado e alguns bocadinhos da parede do útero.

A menstruação não é nenhuma doença, por isso não faça dela um tabu nem segredo.

É aconselhável as meninas falarem com as mães quando surge a primeira menstruação. Assim não fazem disso um bicho de sete cabeças e tem todo o aconselhamento necessário.

Nos primeiros ciclos é normal a menstruação não ser regular. Por isso não se assuste. Há mulheres que podem ter 2 menstruações no mesmo mês e outras que podem passar 2 meses sem ficarem menstruadas. Em algumas mulheres o fluxo de sangue dura apenas 2 ou 3 dias, enquanto em outras pode durar toda uma semana.

Convém a menina aprender a fazer um calendário menstrual, para ter uma melhor percepção de quando vem a próxima menstruação, assim está precavida e não é apanhada de surpresa.

Sempre que se aproxima o período menstrual, convém as mulheres guardar alguns absorventes na carteira. Em média cada mulher gasta 3 a 4 absorventes por dia, no entanto também depende do fluxo que cada mulher possui. Há mulheres que mudam de hora em hora outras que gastam bem menos.


Algumas meninas preferem o uso de absorventes internos. Não há problema nenhum em usar esse tipo de absorvente mesmo sendo virgem, uma vez que o hímen tem um orifício por onde passa o absorvente. No entanto é necessário o colocar com muito cuidado e atenção, pois pode provocar ligeiros cortes na pele do íman sem reparar, uma vez que já está sangrando devido à menstruação.

A grande maioria dos médicos aconselha tomar a pílula contraceptiva. Muitas mães proíbem as meninas de tomar o contraceptivo pois pensam que já são sexualmente ativas, mas é uma atitude errada. A pílula ajuda a regular o ciclo menstrual, tornando-o mais estável, diminui significativamente as dores que antecedem a menstruação e sim, também evitam a gravidez.

É conveniente levar a menina ao médico, geralmente ao ginecologista se bem que o médico de família também pode aconselhar, para acompanhar a menina e indicar a pílula que mais se adapta à sua filha.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Tabagismo Passivo

Tabagismo Passivo


O que é?
Define-se tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes fechados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool (IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995).

O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.

A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:

1 - Em adultos não-fumantes:
• Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;
• Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.

2 - Em crianças:
• Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;
• Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma.


3 - Em bebês:
• Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
• Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.


Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

Os dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a fumaça exalada pelo fumante (corrente primária) e a fumaça que sai da ponta do cigarro (corrente secundária). Sendo, esta última o principal componente da PTA, pois em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco ela é formada. Porém, algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontradas em quantidades mais elevadas. Isto porque não são filtradas e devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão incompleta (IARC, 1987). 



Em uma análise feita pelo INCA, em 1996, em cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça exalada pelo fumante. Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco (Ministério da Saúde, 1996).

Avanços na Atualidade
Tanto no avanço do conhecimento por parte da população sobre os malefícios do tabagismo em geral e em especial, da fumaça ambiental do tabaco em locais fechados como na criação de legislação local que proíbe totalmente o fumo nestes ambientes, o Brasil, país de dimensões continentais, já apresenta resultados positivos. Sete estados e 23 municípios brasileiros já entenderam a importância da adoção de ambientes 100% livres da fumaça do tabaco e aprovaram legislações próprias, aperfeiçoando a Lei Federal 9.294/96 e implementando ambientes públicos e privados 100% livres da poluição tabagística ambiental. 

Para tal, contaram com o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde além da população, promovendo assim, políticas públicas saudáveis. Com a adoção de medidas desta natureza, estados e municípios contribuem para a elevação da qualidade de vida da população brasileira e para redução dos custos decorrentes das doenças crônicas tabaco-relacionadas que, apesar de altamente evitáveis, hoje sobrecarregam todo o sistema de saúde do país. O número de óbitos anuais (2.655), ocasionados pela exposição ao fumo passivo poderia ser evitado pela prevenção desta exposição. Além disso, o gasto do Sistema Único de Saúde com o tratamento destes não-fumantes que morrem todo ano no Brasil em conseqüência de doenças provocadas pelo tabagismo passivo não chegaria a pelo menos R$ 19,15 milhões anuais.

 
Atualmente, as legislações locais de promoção de ambientes 100% livres de fumo têm sido questionadas judicialmente, sob o argumento da inconstitucionalidade. Na esfera federal, observa-se o retardo da votação do Projeto de Lei 315/08 que visa proibir nacionalmente o ato de fumar em recintos coletivos fechados. Organizações dos setores de alimentação, hotelaria e entretenimento vêm realizando um forte lobby junto aos parlamentares federais para que a medida não seja aprovada. A justificativa é um possível impacto da proibição de fumar em bares e restaurantes sobre a clientela e o lucro destes estabelecimentos, que não se verificou em nenhum país, estado ou município que já implementou a medida.

Excesso de sal pode causar doenças cardiovasculares

Excesso de sal pode causar doenças cardiovasculares


Apesar de ter papel importante no organismo e contribuir para o bom funcionamento do corpo, o consumo abusivo do sal de cozinha pode trazer problemas à saúde. O excesso de sódio, principal componente do sal de cozinha, está associado ao desenvolvimento da hipertensão arterial, de doenças cardiovasculares, renais e outras, que estão entre as primeiras causas de internações e óbitos no Brasil e no mundo.

O sódio é responsável pela regulação da quantidade de líquidos que ficam dentro e fora das células. Quando há excesso do nutriente no sangue, ocorre uma alteração no equilíbrio entre esses líquidos. O organismo retém mais água, que aumenta o volume de líquido, sobrecarregando o coração e os rins, situação que pode levar à hipertensão. A pressão alta prejudica a flexibilidade das artérias e ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011) do Ministério da Saúde revelam que 22,7% dos brasileiros já receberam diagnóstico de hipertensão.


Por dentro, os vasos são cobertos por uma fina camada, que é lesionada quando o sangue circula com pressão elevada. Com isso, eles se endurecem e ficam estreitos, podendo entupir ou romper com o passar dos anos. O entupimento de um vaso no coração pode levar a um infarto – 79.297 óbitos em 2010. No cérebro, o entupimento ou rompimento levam ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido como derrame – causou 99.159 mortes em 2010. Nos rins, podem ocorrer alterações na filtração do sangue e até a paralisação dos órgãos. Portanto, evitar a ingestão excessiva de sal é uma medida simples que pode prevenir contra vários problemas graves de saúde.

A recomendação de consumo máximo diário de sal pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de menos de cinco gramas por pessoa. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela, no entanto, que o consumo do brasileiro está em 12 gramas diários, valor que ultrapassa o dobro do recomendado. Se o consumo de sódio for reduzido para a recomendação diária da OMS, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%. Ainda estima-se que 1,5 milhão de brasileiros não precisaria de medicação para hipertensão e a expectativa de vida seria aumentada em até quatro anos.

Opção saudável – Uma das maneiras mais práticas de diminuir o consumo de sódio é observar as informações nutricionais no verso das embalagens ao comprar alimentos industrializados. Se a quantidade for superior a 400 mg em 100 g do alimento, é considerado um alimento rico no nutriente, sendo prejudicial à saúde. É recomendável sempre escolher aquele que apresentar menos sódio.


“Além de reduzir a quantidade de sal no preparo da comida, podemos substituí-lo por outros condimentos, que inclusive darão melhor sabor. É melhor utilizar ervas desidratadas e temperos naturais, como salsa, cebolinha, pimenta e outros. O uso de temperos industrializados também deve ser evitado, pois eles contêm alto ter de sódio”, recomenda Patrícia Jaime, coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.

Para contribuir com a diminuição do consumo de sódio, o Ministério da Saúde firmou um acordo com a indústria alimentícia pela redução gradual do teor de sódio em alimentos processados. Desde 2011, o governo federal fechou três termos de compromisso para que várias categorias de alimentos sejam produzidas com menos sódio.

“Esse acordo incentiva a indústria a oferecer alimentos menos prejudiciais à saúde e reforça o compromisso do governo federal na promoção de hábitos de vida mais saudáveis dos brasileiros. Com a iniciativa, o Brasil protagoniza a elaboração de um modelo que pode virar referência para diversos países”, completa Patrícia Jaime.

Temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais, macarrões instantâneos, bisnagas e vários outros terão metas para os próximos anos de redução do teor de sódio. Somados os três convênios, a previsão é que até 2020 estejam fora das prateleiras mais de 20 mil toneladas de sódio. O acordo determina acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos alimentos e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Como preparar o soro caseiro

Como preparar o soro caseiro


O tão famoso soro caseiro nada mais é que uma solução aquosa de açúcar e sal de cozinha recomendado para prevenir a desidratação.

A função do soro caseiro, dado por via oral, é repor água e sais minerais perdidos com os vômitos e diarréia. O soro deve ser tomado à vontade, a cada 20 minutos, e após cada evacuação líquida ou vômito.


PREPARANDO O SORO CASEIRO COM A COLHER-PADRÃO
Para evitar erros na concentração, a UNICEF preconiza a utilização de uma colher-padrão (disponível em todo posto de saúde) que apresenta as medidas para a preparação do soro:
• duas medidas rasas de açúcar (medida maior da colher-padrão);
• uma medida rasa de sal (medida menor da colher-padrão);
• um copo (200ml) de água filtrada e/ou fervida.


PREPARANDO O SORO CASEIRO SEM A COLHER-PADRÃO
Caso você não possua a colher-padrão, pode fazer o seguinte:

MODO 1: Com Uma Balança de Cozinha
• 40g de açúcar (o soro caseiro tem 40g de açúcar comum, que é sacarose - esta se desdobra em 20g de frutose e 20g de glicose – somente essa é útil na absorção do sódio);
• 3,5g de sal;
• 1 litro de água filtrada e/ou fervida.
"O soro não deve ser nem mais doce e nem mais salgado que água de côco ou lágrima."

MODO 2: Com as Próprias Mãos
• três pitadas de açúcar (alguns textos descrevem como um punhado);
• uma pitada (de três dedos) de sal;
• um copo (200ml) de água filtrada e/ou fervida.
Obs: Não se esqueça de lavar as mãos antes de preparar o soro!

Atenção
O soro deve ser ministrado apenas para prevenir a desidratação ou quando ocorrerem os sintomas iniciais. Em casos mais graves o paciente deve ser encaminhado imediatamente a um médico.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Fumar durante a amamentação diminui a produção e a qualidade do leite materno

Fumar durante a amamentação diminui a produção e a qualidade do leite materno


O leite materno é a melhor fonte de nutrição para o bebê. O alimento possui os nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança. Já no caso das mães fumantes, isso muda. O consumo de tabaco traz uma série de riscos a saúde da mãe e principalmente do bebê, pois altera e diminui a produção e qualidade do leite materno.

É o que explica a nutricionista e responsável técnica pelo Banco de leite Humano do Hospital Fêmina (RS), vinculado ao Ministério da Saúde, Beatriz Strepel. “O tabaco reduz o volume de leite produzido e afeta a produção dos nutrientes do leite. Todas as substâncias do tabaco passam por meio do leite materno para o bebê”.

A recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de não fumar durante a amamentação. Para as mães que ainda não largaram o vício, o correto é diminuir a quantidade de cigarros. O banco de leite humano do Hospital Fêmina segue as orientações da OMS e do Ministério da Saúde e não aceitam doadoras que consomem mais de 10 cigarros por dia. “Em função do cigarro, muitos bebês nascem prematuros e mesmo que essas mães não sejam doadoras para o banco, elas vão coletar o leite para os seus bebês. Por isso o ideal é reduzir o número de cigarros”, diz.

Mulheres fumantes tendem a amamentar menos do que as que não fumam. Em razão do vício, por muitas vezes, elas ficam desmotivadas a amamentar e interrompem precocemente o período de amamentação. Para minimizar os efeitos do cigarro na criança, as mulheres que não conseguirem parar de fumar devem ser orientadas a reduzirem o máximo possível o número de cigarros. Se não for possível parar de fumar, o ideal é que a mulher fume depois das mamadas. “Apesar dos riscos que as mulheres fumantes apresentam, o leite materno ainda é a melhor fonte de nutrição para o recém-nascido. Recomendamos é que as mães não fumem em ambientes fechados e nunca na presença do bebê para evitar problemas respiratórios”, finaliza.

Amamentação - O leite materno tem tudo o que os bebês precisam para crescer com saúde. Se a mãe reduzir a quantidade de cigarros, o leite ainda é melhor do que os leites de fórmula. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera ideal que 90% a 100% das crianças menores de seis meses tenham o leite materno como alimento exclusivo.


Homens lideram redução do tabaco - A frequência de fumantes continua maior em homens (18,1%) do que entre as mulheres (12%). Porém, é a população masculina quem também lidera a redução do hábito de fumar entre os brasileiros: um quarto dos homens declarou ter abandonado o cigarro (25%).

Uma série de medidas para reduzir a atratividade do cigarro vem sendo liderada pelo Ministério da Saúde. Dentre elas, destacam-se a proibição de publicidade do tabaco, a adesão à Convenção-Quadro do Controle do Tabaco de 2005, aumento das alíquotas dos impostos para 85%, proibição de fumódromos e a ampliação do espaço reservado às advertências sobre os efeitos danosos do fumo nos maços. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu os aditivos de sabores e aromas no cigarro.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Mitos e verdades sobre o uso de produtos para cabelo na gestação

Mitos e verdades sobre o uso de produtos para cabelo na gestação


Alisamentos e tratamentos a base de formol, por exemplo, devem ser evitados. 
Isso porque o formol é altamente tóxico, como explica o dermatologista do 
Hospital Federal de Bonsucesso, Paulo Cotrim: “O formol é uma 
substância cancerígena, não é adequado você usar seja na gravidez 
ou não gravidez. Tanto que isso não tem registro na Anvisa para 
aplicação  em pelo, couro cabeludo.”

A jornalista Flávia Landim abriu mão dos cabelos lisos durante a gestação, 
mas não deixou de retocar a cor: “Quando eu não estou gestante eu pinto 
todo o mês, a cada 40 dias. Na época da gestação acho que uma vez e 
depois de ganhar neném. Acho que pintei umas duas ou três vezes, 
diminui um pouquinho, tive esse cuidado, mas pintei.”

Segundo o dermatologista Paulo Cotrim, Flávia não correu nenhum tipo de risco. 
Ele garante que não há comprovação científica que condene o uso de tintura 
para cabelo durante a gravidez: “A pintura não tem níveis de substancias 
químicas que possam levar a má formação da criança. Então as mulheres que 
quiserem pintar o cabelo, que pintem o cabelo.”


Mas o dermatologista faz um alerta: para garantir a segurança da mãe e do bebê, 
todos os produtos escolhidos pela gestante devem ter o OK do médico.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Fraldas x Dermatites

Fraldas x Dermatites


O que é dermatite de fraldas?
Dermatite de fraldas é uma lesão da pele na região genital, virilha e ao redor do ânus, relacionada ao uso da fralda ou contato da urina e das fezes com a pele.

Quando ela ocorre e por quê?
Ocorre em qualquer idade enquanto se usa fralda (até 2 ou 3 anos de idade). Existem diversas causas, desde alergia à própria fralda, bem como o uso frequente de lenços umedecidos, assim como alergias alimentares, lesões causadas por fungos e até erupção dos dentes (que deixam as fezes muito ácidas). A má higienização também é causa de dermatite de fraldas.

Como os pais percebem que a criança está com dermatite de fraldas? 
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas são alteração na pele dessa região: vermelhidão, bolinhas vermelhas ou brancas, descamação ou fissuras.

Como é feito o tratamento?
Através da identificação da causa e com auxílio de cremes e pomadas específicos, bem como compressas.

A amamentação ajuda a evitar esse tipo de problema?
Se a causa da dermatite for alimentar (alergia ao leite) podemos dizer que a amamentação materna evita a dermatite.

O que fazer para evitar a dermatite de fraldas? 
A fralda deve ser trocada de quanto em quanto tempo?
As fraldas devem ser trocadas assim que estiverem sujas, de urina ou fezes. A região deve sempre ser limpa ou lavada. Alguns cremes protetores podem ser usados para a prevenção.

Pomadas ajudam a combater a dermatite?
Sem dúvida, tanto as preventivas como as terapêuticas.


Se não tratada, o que pode ocorrer com o bebê?
Além de grande desconforto, as dermatites de fraldas podem ter complicações, espalhar-se pelas regiões adjacentes (pernas, barriga e costas), assim como apresentar infecção bacteriana secundária importante.


Levar ao médico assim que os primeiros sintomas surgirem é importante?
É muito importante para que a prevenção e o tratamento inicial sejam realizados.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Alergias: cuidados com a prevenção podem evitar mortes

Alergias: cuidados com a prevenção podem evitar mortes


Alergologista é aliado na luta contra a alergia
O nome não é comum, mas o alergologista é o médico que trata de todas as alergias existentes. “Sempre que a pessoa suspeitar que sofre de algum tipo de alergia, deve procurar o especialista, que vai confirmar o diagnóstico e orientar melhor o tratamento”, destaca o doutor Galvão. Ele ressalta, no entanto, que os exames só são feitos quando o paciente manifesta o incômodo. “Não há justificativa médica para realizarmos exames em uma pessoa que não tem nenhuma queixa clínica. A investigação para o diagnóstico só é realizada após essa manifestação do paciente”, alerta.

Prevenção
Quando se trata de alergia, algumas atitudes podem ser tomadas desde os primeiros dias de vida. “Algumas medidas de prevenção primária são: o aleitamento materno exclusivo até os seis meses; manter o calendário de vacinação em dia; e procurar o especialista nos primeiros sintomas”, diz Galvão. Mesmo se a alergia já estiver manifestada, é possível preveni-la. “Através da detecção de causa vamos orientar o paciente a evitar novas exposições. No caso das alergias respiratórias, essa prevenção nem sempre é tão fácil, e por isso deve ser complementada com os medicamentos preventivos”, completa.

  
A alergia é um incômodo que afeta milhares de pessoas todos os anos. No Brasil, de acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), 35% da população sofre com algum tipo de alergia, que também é responsável por 5% de internações no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo informações do Ministério da Saúde. Por isso, em 7 de maio é comemorado o Dia Nacional de Prevenção da Alergia, com ações de combate ao avanço da doença.

Segundo Galvão, a alergia não é uma doença que ‘pega’. Ela ocorre apenas nos indivíduos que têm predisposição genética. “Quando há a predisposição genética, o paciente vai produzir anticorpos contra substâncias comuns no ambiente, que provocam inflamações no nariz ou nos pulmões. Essas inflamações vão levar aos sintomas alérgicos”, explica. O tratamento é feito através do controle do ambiente para diminuir a exposição ao agente causador da alergia. “Além disso, temos os medicamentos usados em crises, como os broncodilatadores (para asma) e os anti-histamínicos (para a rinite), além dos corticoides, usados para o controle. Existe também o tratamento com a imunoterapia, ou vacina da alergia”, complementa.

Quando a alergia não é tratada, o incômodo é muito grande. “A principal consequência é o impacto na qualidade de vida do paciente. Por exemplo, a rinite mal controlada pode levar a alterações dentárias, distúrbios do sono, entre vários outros problemas”, aponta Galvão. A principal causa de alergia respiratória vem da própria casa: ácaros da poeira, pelos de animais, como cães e gatos, restos de insetos, mofo, fungos e polens.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Hanseníase, você sabe o que é?

Hanseníase, você sabe o que é?



O que é?
A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um bacilo denominado Mycobacterium leprae. Não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada.



Qual o microrganismo envolvido?
Mycobacterium leprae – um parasita intracelular que apresenta afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos.

Sinais e sintomas
- Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades;
- manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato;
- áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor;
- caroços e placas em qualquer local do corpo;
- diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).



Como se transmite?
Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro). O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite. A maioria das pessoas que entram em contato com estes bacilos não desenvolvem a doença. Somente um pequeno percentual, em torno de 5% de pessoas, adoecem. Fatores ligados à genética humana são responsáveis pela resistência (não adoecem) ou suscetibilidade (adoecem). O período de incubação da doença é bastante longo, variando de três a cinco anos.

Como tratar?
A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades de saúde e é gratuito. A cura é mais fácil e rápida quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento é via oral, constituído pela associação de dois ou três medicamentos e é denominado poliquimioterapia.

    

Como se prevenir?
É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da doença e a existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.


Atendimento Médico Especializado em nossa unidade
Dr. Dimitrius Stenzel, 2ª feira e 4ª feira às 7h.

Medicação na Farmácia do Posto de Saúde.

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