quarta-feira, 21 de novembro de 2012
A
passagem de menina para mulher é marcada pelo início da possibilidade de
engravidar. Nessa fase ocorre a vulgarmente designada menstruação. Em média a
primeira menstruação surge entre os 13 e os 15 anos iniciando a fase fértil da
vida das mulheres.
A
menstruação ocorre uma vez todos os meses, exceto se a mulher engravidar. Caso
não haja gravidez é lançado um óvulo para as trompas de falópio e encaminha-se
para o útero. A menstruação não é nada mais nada menos que uma mistura de óvulo
não fecundado e alguns bocadinhos da parede do útero.
A
menstruação não é nenhuma doença, por isso não faça dela um tabu nem segredo.
É
aconselhável as meninas falarem com as mães quando surge a primeira
menstruação. Assim não fazem disso um bicho de sete cabeças e tem todo o
aconselhamento necessário.
Nos
primeiros ciclos é normal a menstruação não ser regular. Por isso não se
assuste. Há mulheres que podem ter 2 menstruações no mesmo mês e outras que
podem passar 2 meses sem ficarem menstruadas. Em algumas mulheres o fluxo de
sangue dura apenas 2 ou 3 dias, enquanto em outras pode durar toda uma semana.
Convém
a menina aprender a fazer um calendário menstrual, para ter uma melhor
percepção de quando vem a próxima menstruação, assim está precavida e não é
apanhada de surpresa.
Sempre
que se aproxima o período menstrual, convém as mulheres guardar alguns
absorventes na carteira. Em média cada mulher gasta 3 a 4 absorventes por dia,
no entanto também depende do fluxo que cada mulher possui. Há mulheres que
mudam de hora em hora outras que gastam bem menos.
Algumas
meninas preferem o uso de absorventes internos. Não há problema nenhum em usar
esse tipo de absorvente mesmo sendo virgem, uma vez que o hímen tem um orifício
por onde passa o absorvente. No entanto é necessário o colocar com muito
cuidado e atenção, pois pode provocar ligeiros cortes na pele do íman sem
reparar, uma vez que já está sangrando devido à menstruação.
A
grande maioria dos médicos aconselha tomar a pílula contraceptiva. Muitas mães
proíbem as meninas de tomar o contraceptivo pois pensam que já são sexualmente
ativas, mas é uma atitude errada. A pílula ajuda a regular o ciclo menstrual,
tornando-o mais estável, diminui significativamente as dores que antecedem a
menstruação e sim, também evitam a gravidez.
É
conveniente levar a menina ao médico, geralmente ao ginecologista se bem que o
médico de família também pode aconselhar, para acompanhar a menina e indicar a
pílula que mais se adapta à sua filha.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Tabagismo Passivo
O que é?
Define-se
tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro,
charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos
não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos
derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística
ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda
mais grave em ambientes fechados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de
morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo
de álcool (IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995).
O
ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido
de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça
que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.
A
absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados
com fumantes causa:
1 -
Em adultos não-fumantes:
•
Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de
exposição à fumaça;
•
Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que
os não-fumantes que não se expõem.
2 -
Em crianças:
•
Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;
3 -
Em bebês:
•
Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome
da Morte Súbita Infantil);
• Maior
risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de
fumantes em casa.
Fumantes
passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental,
tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento
de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos
problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor
no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade
funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função),
aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções
respiratórias em crianças.
Os
dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a
fumaça exalada pelo fumante (corrente primária) e a fumaça que sai da ponta do
cigarro (corrente secundária). Sendo, esta última o principal componente da
PTA, pois em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco ela é
formada. Porém, algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono,
amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontradas em
quantidades mais elevadas. Isto porque não são filtradas e devido ao fato de
que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão incompleta
(IARC, 1987).
Em uma análise feita pelo INCA, em 1996, em cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça exalada pelo fumante. Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco (Ministério da Saúde, 1996).
Em uma análise feita pelo INCA, em 1996, em cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça exalada pelo fumante. Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco (Ministério da Saúde, 1996).
Avanços
na Atualidade
Tanto
no avanço do conhecimento por parte da população sobre os malefícios do
tabagismo em geral e em especial, da fumaça ambiental do tabaco em locais
fechados como na criação de legislação local que proíbe totalmente o fumo
nestes ambientes, o Brasil, país de dimensões continentais, já apresenta
resultados positivos. Sete estados e 23 municípios brasileiros já entenderam a
importância da adoção de ambientes 100% livres da fumaça do tabaco e aprovaram
legislações próprias, aperfeiçoando a Lei Federal 9.294/96 e implementando
ambientes públicos e privados 100% livres da poluição tabagística ambiental.
Para tal, contaram com o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde além da população, promovendo assim, políticas públicas saudáveis. Com a adoção de medidas desta natureza, estados e municípios contribuem para a elevação da qualidade de vida da população brasileira e para redução dos custos decorrentes das doenças crônicas tabaco-relacionadas que, apesar de altamente evitáveis, hoje sobrecarregam todo o sistema de saúde do país. O número de óbitos anuais (2.655), ocasionados pela exposição ao fumo passivo poderia ser evitado pela prevenção desta exposição. Além disso, o gasto do Sistema Único de Saúde com o tratamento destes não-fumantes que morrem todo ano no Brasil em conseqüência de doenças provocadas pelo tabagismo passivo não chegaria a pelo menos R$ 19,15 milhões anuais.
Para tal, contaram com o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde além da população, promovendo assim, políticas públicas saudáveis. Com a adoção de medidas desta natureza, estados e municípios contribuem para a elevação da qualidade de vida da população brasileira e para redução dos custos decorrentes das doenças crônicas tabaco-relacionadas que, apesar de altamente evitáveis, hoje sobrecarregam todo o sistema de saúde do país. O número de óbitos anuais (2.655), ocasionados pela exposição ao fumo passivo poderia ser evitado pela prevenção desta exposição. Além disso, o gasto do Sistema Único de Saúde com o tratamento destes não-fumantes que morrem todo ano no Brasil em conseqüência de doenças provocadas pelo tabagismo passivo não chegaria a pelo menos R$ 19,15 milhões anuais.
Atualmente,
as legislações locais de promoção de ambientes 100% livres de fumo têm sido
questionadas judicialmente, sob o argumento da inconstitucionalidade. Na esfera
federal, observa-se o retardo da votação do Projeto de Lei 315/08 que visa
proibir nacionalmente o ato de fumar em recintos coletivos fechados.
Organizações dos setores de alimentação, hotelaria e entretenimento vêm
realizando um forte lobby junto aos parlamentares federais para que a medida
não seja aprovada. A justificativa é um possível impacto da proibição de fumar
em bares e restaurantes sobre a clientela e o lucro destes estabelecimentos,
que não se verificou em nenhum país, estado ou município que já implementou a
medida.
Excesso de sal pode causar doenças cardiovasculares
Apesar
de ter papel importante no organismo e contribuir para o bom funcionamento do
corpo, o consumo abusivo do sal de cozinha pode trazer problemas à saúde. O
excesso de sódio, principal componente do sal de cozinha, está associado ao
desenvolvimento da hipertensão arterial, de doenças cardiovasculares, renais e
outras, que estão entre as primeiras causas de internações e óbitos no Brasil e
no mundo.
O
sódio é responsável pela regulação da quantidade de líquidos que ficam dentro e
fora das células. Quando há excesso do nutriente no sangue, ocorre uma
alteração no equilíbrio entre esses líquidos. O organismo retém mais água, que
aumenta o volume de líquido, sobrecarregando o coração e os rins, situação que
pode levar à hipertensão. A pressão alta prejudica a flexibilidade das artérias
e ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Dados da Vigilância de Fatores de
Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011)
do Ministério da Saúde revelam que 22,7% dos brasileiros já receberam diagnóstico
de hipertensão.
Por
dentro, os vasos são cobertos por uma fina camada, que é lesionada quando o
sangue circula com pressão elevada. Com isso, eles se endurecem e ficam
estreitos, podendo entupir ou romper com o passar dos anos. O entupimento de um
vaso no coração pode levar a um infarto – 79.297 óbitos em 2010. No cérebro, o
entupimento ou rompimento levam ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido
como derrame – causou 99.159 mortes em 2010. Nos rins, podem ocorrer alterações
na filtração do sangue e até a paralisação dos órgãos. Portanto, evitar a
ingestão excessiva de sal é uma medida simples que pode prevenir contra vários
problemas graves de saúde.
A
recomendação de consumo máximo diário de sal pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) é de menos de cinco gramas por pessoa. O Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) revela, no entanto, que o consumo do brasileiro
está em 12 gramas diários, valor que ultrapassa o dobro do recomendado. Se o
consumo de sódio for reduzido para a recomendação diária da OMS, os óbitos por
acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto
em 10%. Ainda estima-se que 1,5 milhão de brasileiros não precisaria de
medicação para hipertensão e a expectativa de vida seria aumentada em até
quatro anos.
Opção
saudável – Uma das maneiras mais práticas de diminuir o consumo de sódio é
observar as informações nutricionais no verso das embalagens ao comprar
alimentos industrializados. Se a quantidade for superior a 400 mg em 100 g do
alimento, é considerado um alimento rico no nutriente, sendo prejudicial à
saúde. É recomendável sempre escolher aquele que apresentar menos sódio.
“Além
de reduzir a quantidade de sal no preparo da comida, podemos substituí-lo por
outros condimentos, que inclusive darão melhor sabor. É melhor utilizar ervas
desidratadas e temperos naturais, como salsa, cebolinha, pimenta e outros. O
uso de temperos industrializados também deve ser evitado, pois eles contêm alto
ter de sódio”, recomenda Patrícia Jaime, coordenadora de Alimentação e Nutrição
do Ministério da Saúde.
Para
contribuir com a diminuição do consumo de sódio, o Ministério da Saúde firmou
um acordo com a indústria alimentícia pela redução gradual do teor de sódio em
alimentos processados. Desde 2011, o governo federal fechou três termos de
compromisso para que várias categorias de alimentos sejam produzidas com menos
sódio.
“Esse
acordo incentiva a indústria a oferecer alimentos menos prejudiciais à saúde e
reforça o compromisso do governo federal na promoção de hábitos de vida mais
saudáveis dos brasileiros. Com a iniciativa, o Brasil protagoniza a elaboração
de um modelo que pode virar referência para diversos países”, completa Patrícia
Jaime.
Temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais, macarrões instantâneos, bisnagas e vários outros terão metas para os próximos anos de redução do teor de sódio. Somados os três convênios, a previsão é que até 2020 estejam fora das prateleiras mais de 20 mil toneladas de sódio. O acordo determina acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos alimentos e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Como preparar o soro caseiro
O
tão famoso soro caseiro nada mais é que uma solução aquosa de açúcar e sal de
cozinha recomendado para prevenir a desidratação.
A
função do soro caseiro, dado por via oral, é repor água e sais minerais
perdidos com os vômitos e diarréia. O
soro deve ser tomado à vontade, a cada 20 minutos, e após cada evacuação
líquida ou vômito.
PREPARANDO
O SORO CASEIRO COM A COLHER-PADRÃO
Para
evitar erros na concentração, a UNICEF preconiza a utilização de uma
colher-padrão (disponível em todo posto de saúde) que apresenta as medidas para
a preparação do soro:
•
duas medidas rasas de açúcar (medida maior da colher-padrão);
•
uma medida rasa de sal (medida menor da colher-padrão);
•
um copo (200ml) de água filtrada e/ou fervida.
PREPARANDO
O SORO CASEIRO SEM A COLHER-PADRÃO
Caso
você não possua a colher-padrão, pode fazer o seguinte:
MODO
1: Com Uma Balança de Cozinha
•
40g de açúcar (o soro caseiro tem 40g de açúcar comum, que é sacarose - esta se
desdobra em 20g de frutose e 20g de glicose – somente essa é útil na absorção
do sódio);
•
3,5g de sal;
• 1
litro de água filtrada e/ou fervida.
"O
soro não deve ser nem mais doce e nem mais salgado que água de côco ou
lágrima."
MODO
2: Com as Próprias Mãos
•
três pitadas de açúcar (alguns textos descrevem como um punhado);
•
uma pitada (de três dedos) de sal;
•
um copo (200ml) de água filtrada e/ou fervida.
Obs:
Não se esqueça de lavar as mãos antes de preparar o soro!
Atenção
O
soro deve ser ministrado apenas para prevenir a desidratação ou quando
ocorrerem os sintomas iniciais. Em casos mais graves o paciente deve ser
encaminhado imediatamente a um médico.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Fumar durante a amamentação diminui a produção e a qualidade do leite materno
O
leite materno é a melhor fonte de nutrição para o bebê. O alimento possui os
nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança. Já no caso das mães
fumantes, isso muda. O consumo de tabaco traz uma série de riscos a saúde da
mãe e principalmente do bebê, pois altera e diminui a produção e qualidade do
leite materno.
É o
que explica a nutricionista e responsável técnica pelo Banco de leite Humano do Hospital Fêmina (RS), vinculado ao Ministério da Saúde, Beatriz Strepel. “O
tabaco reduz o volume de leite produzido e afeta a produção dos nutrientes do
leite. Todas as substâncias do tabaco passam por meio do leite materno para o
bebê”.
A
recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é
de não fumar durante a amamentação. Para as mães que ainda não largaram o
vício, o correto é diminuir a quantidade de cigarros. O banco de leite humano
do Hospital Fêmina segue as orientações da OMS e do Ministério da Saúde e não
aceitam doadoras que consomem mais de 10 cigarros por dia. “Em função do
cigarro, muitos bebês nascem prematuros e mesmo que essas mães não sejam
doadoras para o banco, elas vão coletar o leite para os seus bebês. Por isso o
ideal é reduzir o número de cigarros”, diz.
Mulheres
fumantes tendem a amamentar menos do que as que não fumam. Em razão do vício,
por muitas vezes, elas ficam desmotivadas a amamentar e interrompem
precocemente o período de amamentação. Para minimizar os efeitos do cigarro na
criança, as mulheres que não conseguirem parar de fumar devem ser orientadas a
reduzirem o máximo possível o número de cigarros. Se não for possível parar de
fumar, o ideal é que a mulher fume depois das mamadas. “Apesar dos riscos que
as mulheres fumantes apresentam, o leite materno ainda é a melhor fonte de
nutrição para o recém-nascido. Recomendamos é que as mães não fumem em
ambientes fechados e nunca na presença do bebê para evitar problemas
respiratórios”, finaliza.
Amamentação
- O leite materno tem tudo o que os bebês precisam para crescer com saúde. Se a
mãe reduzir a quantidade de cigarros, o leite ainda é melhor do que os leites
de fórmula. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera ideal que 90% a 100%
das crianças menores de seis meses tenham o leite materno como alimento
exclusivo.
Homens
lideram redução do tabaco - A frequência de fumantes continua maior em homens
(18,1%) do que entre as mulheres (12%). Porém, é a população masculina quem
também lidera a redução do hábito de fumar entre os brasileiros: um quarto dos
homens declarou ter abandonado o cigarro (25%).
Uma série de medidas
para reduzir a atratividade do cigarro vem sendo liderada pelo Ministério da
Saúde. Dentre elas, destacam-se a proibição de publicidade do tabaco, a adesão
à Convenção-Quadro do Controle do Tabaco de 2005, aumento das alíquotas dos impostos
para 85%, proibição de fumódromos e a ampliação do espaço reservado às
advertências sobre os efeitos danosos do fumo nos maços. Recentemente, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu os aditivos de
sabores e aromas no cigarro.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Mitos e verdades sobre o uso de produtos para cabelo na gestação
Alisamentos e tratamentos a base de formol, por exemplo,
devem ser evitados.
Isso porque o formol é altamente tóxico, como explica o
dermatologista do
Hospital Federal de Bonsucesso, Paulo Cotrim: “O formol é uma
substância cancerígena, não é adequado você usar seja na gravidez
ou não
gravidez. Tanto que isso não tem registro na Anvisa para
aplicação em pelo,
couro cabeludo.”
A jornalista Flávia Landim abriu mão dos cabelos lisos
durante a gestação,
mas não deixou de retocar a cor: “Quando eu não estou
gestante eu pinto
todo o mês, a cada 40 dias. Na época da gestação acho que uma
vez e
depois de ganhar neném. Acho que pintei umas duas ou três vezes,
diminui
um pouquinho, tive esse cuidado, mas pintei.”
Segundo o dermatologista Paulo Cotrim, Flávia não correu
nenhum tipo de risco.
Ele garante que não há comprovação científica que condene
o uso de tintura
para cabelo durante a gravidez: “A pintura não tem níveis de
substancias
químicas que possam levar a má formação da criança. Então as
mulheres que
quiserem pintar o cabelo, que pintem o cabelo.”
Mas o dermatologista faz um alerta: para
garantir a segurança da mãe e do bebê,
todos os produtos escolhidos pela
gestante devem ter o OK do médico.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Fraldas x Dermatites
O que é dermatite de fraldas?
Dermatite de fraldas é uma lesão da pele na região
genital, virilha e ao redor do ânus, relacionada ao uso da fralda ou contato da
urina e das fezes com a pele.
Quando ela ocorre e por quê?
Ocorre em qualquer idade enquanto se usa fralda
(até 2 ou 3 anos de idade). Existem diversas causas, desde alergia à própria
fralda, bem como o uso frequente de lenços umedecidos, assim como alergias
alimentares, lesões causadas por fungos e até erupção dos dentes (que deixam as
fezes muito ácidas). A má higienização também é causa de dermatite de fraldas.
Como os pais percebem que a criança está com
dermatite de fraldas?
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas são alteração na pele dessa região:
vermelhidão, bolinhas vermelhas ou brancas, descamação ou fissuras.
Como é feito o tratamento?
Através da identificação da causa e com auxílio de
cremes e pomadas específicos, bem como compressas.
A amamentação ajuda a evitar esse tipo de
problema?
Se a causa da dermatite for alimentar (alergia ao
leite) podemos dizer que a amamentação materna evita a dermatite.
O que fazer para evitar a dermatite de fraldas?
A
fralda deve ser trocada de quanto em quanto tempo?
As fraldas devem ser trocadas assim que estiverem
sujas, de urina ou fezes. A região deve sempre ser limpa ou lavada. Alguns
cremes protetores podem ser usados para a prevenção.
Pomadas ajudam a combater a dermatite?
Sem dúvida, tanto as preventivas como as
terapêuticas.
Se não tratada, o que pode ocorrer com o bebê?
Além de grande desconforto, as dermatites de
fraldas podem ter complicações, espalhar-se pelas regiões adjacentes (pernas,
barriga e costas), assim como apresentar infecção bacteriana secundária
importante.
Levar ao médico assim que os primeiros sintomas surgirem
é importante?
É muito importante para que a prevenção e o
tratamento inicial sejam realizados.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Alergias: cuidados com a prevenção podem evitar mortes
Alergologista é aliado na luta contra a alergia
O nome não é comum, mas o alergologista é o médico
que trata de todas as alergias existentes. “Sempre que a pessoa suspeitar que
sofre de algum tipo de alergia, deve procurar o especialista, que vai confirmar
o diagnóstico e orientar melhor o tratamento”, destaca o doutor Galvão. Ele
ressalta, no entanto, que os exames só são feitos quando o paciente manifesta o
incômodo. “Não há justificativa médica para realizarmos exames em uma pessoa
que não tem nenhuma queixa clínica. A investigação para o diagnóstico só é
realizada após essa manifestação do paciente”, alerta.
Prevenção
Quando se trata de alergia, algumas atitudes podem
ser tomadas desde os primeiros dias de vida. “Algumas medidas de prevenção
primária são: o aleitamento materno exclusivo até os seis meses; manter o
calendário de vacinação em dia; e procurar o especialista nos primeiros
sintomas”, diz Galvão. Mesmo se a alergia já estiver manifestada, é possível
preveni-la. “Através da detecção de causa vamos orientar o paciente a evitar
novas exposições. No caso das alergias respiratórias, essa prevenção nem sempre
é tão fácil, e por isso deve ser complementada com os medicamentos
preventivos”, completa.
A alergia é um incômodo que afeta milhares de
pessoas todos os anos. No Brasil, de acordo com relatório da Organização
Mundial da Saúde (OMS), 35% da população sofre com algum tipo de alergia, que
também é responsável por 5% de internações no Sistema Único de Saúde (SUS),
segundo informações do Ministério da Saúde. Por isso, em 7 de maio é comemorado
o Dia Nacional de Prevenção da Alergia, com ações de combate ao avanço da
doença.
Segundo Galvão, a alergia não é uma doença que
‘pega’. Ela ocorre apenas nos indivíduos que têm predisposição genética.
“Quando há a predisposição genética, o paciente vai produzir anticorpos contra
substâncias comuns no ambiente, que provocam inflamações no nariz ou nos
pulmões. Essas inflamações vão levar aos sintomas alérgicos”, explica. O
tratamento é feito através do controle do ambiente para diminuir a exposição ao
agente causador da alergia. “Além disso, temos os medicamentos usados em
crises, como os broncodilatadores (para asma) e os anti-histamínicos (para a
rinite), além dos corticoides, usados para o controle. Existe também o
tratamento com a imunoterapia, ou vacina da alergia”, complementa.
Quando a alergia não é tratada, o incômodo é
muito grande. “A principal consequência é o impacto na qualidade de vida do
paciente. Por exemplo, a rinite mal controlada pode levar a alterações
dentárias, distúrbios do sono, entre vários outros problemas”, aponta Galvão. A
principal causa de alergia respiratória vem da própria casa: ácaros da poeira,
pelos de animais, como cães e gatos, restos de insetos, mofo, fungos e polens.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Hanseníase, você sabe o que é?
O que é?
A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um bacilo denominado Mycobacterium leprae. Não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada.
Qual o microrganismo envolvido?
Mycobacterium leprae – um parasita intracelular que apresenta afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos.
Sinais e sintomas
- Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades;
- manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato;
- áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor;
- caroços e placas em qualquer local do corpo;
- diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).
Como se transmite?
Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro). O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite. A maioria das pessoas que entram em contato com estes bacilos não desenvolvem a doença. Somente um pequeno percentual, em torno de 5% de pessoas, adoecem. Fatores ligados à genética humana são responsáveis pela resistência (não adoecem) ou suscetibilidade (adoecem). O período de incubação da doença é bastante longo, variando de três a cinco anos.
Como tratar?
A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades de saúde e é gratuito. A cura é mais fácil e rápida quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento é via oral, constituído pela associação de dois ou três medicamentos e é denominado poliquimioterapia.
Como se prevenir?
É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da doença e a existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.
Atendimento Médico Especializado em nossa unidade
Dr. Dimitrius Stenzel, 2ª feira e 4ª feira às 7h.
Medicação na Farmácia do Posto de Saúde.