terça-feira, 23 de agosto de 2011

Aleitamento Materno - Um poema de esperança




Tudo é vida
Na terra, no céu e no mar
São plantas, flores e animais
São pássaros, nuvens, astros e constelações
Tudo existe e subsiste em perfeita harmonia
Tudo foi criado para amar e servir
Tudo teve um início – uma chegada
Tudo terá um fim – um saída (partida)

Agora, eis que surge uma nova vida – é um ser humano, um bebê
Ele chega indefeso, frágil, carente e dependente
É incapaz de servir, mas é capaz de amar
Ele traz no peito uma mensagem de esperança:
Para sobreviver e para assegurar minha vida e saúde.
Preciso ser amado e servido,
Preciso com leite materno ser alimentado.
 

Preciso das imunoglobulinas, vitaminas, água,
Dos lipídios, protídeos, glicídeos, sais minerais
Do leite da minha mamãe.

Isto é possível sim! E sabem como?
Até os meus seis meses de vida
Nada de água, chá ou outro alimento
Nada de bico, chupeta ou mamadeira.
E até dois anos, o leite da mãe eu não dispenso,
Ele continua sendo um ótimo manjar
Junto com outros alimentos sólidos
Grande, forte, inteligente e bonito me faz ficar.

A sociedade deve estimular, ajudar e apoiar a minha mãe:
As leis da amamentação devem ser cumpridas,
A indústria de alimentos infantis deve ser abafada,
Você deve ser um multiplicador da prática da amamentação.
Viu como é fácil?
Todos nós e mais o planeta seremos beneficiados
Se com a prática milenar, simples, inócua e barata
Com leite humano, alimentar as pequenas crianças.

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