Já está em vigor a resolução da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) que altera a faixa de iodação do sal no Brasil. A
determinação foi publicada na última quinta-feira (25/4) no Diário Oficial da
União (DOU). De acordo com a nova regra, a adição do iodo no sal de cozinha
deverá ficar entre 15 e 45 miligramas por quilo de sal; atualmente, a adição
pode variar entre 20 a 60 miligramas por quilo. O sal com menos iodo deve
começar a ser produzido no Brasil em até 90 dias.
A nova faixa foi resultado da avaliação realizada
pela Comissão Interinstitucional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por
Deficiência de Iodo, coordenada pelo Ministério da Saúde, seguida de Consulta
Pública realizada pela Anvisa. O cálculo levou em consideração a recomendação
da Organização Mundial da Saúde (OMS), dados de monitoramento do teor do
nutriente no sal e o padrão de consumo do brasileiro. A recomendação de consumo
máximo diário pela (OMS) é de menos de cinco gramas por pessoa.
A adição do iodo no sal foi adotada na década de 1950 para prevenir e controlar as deficiências do nutriente, que pode provocar o bócio, bem como comprometer de forma permanente o desenvolvimento físico e intelectual de crianças.
No entanto, a faixa de
adição do nutriente tem sido revista ao longo dos anos em virtude das mudanças
no padrão de alimentação dos brasileiros, pois o excesso desse nutriente também
traz danos à saúde e pode causar transtornos na tireoide.
0 comentários:
Postar um comentário