sexta-feira, 10 de maio de 2013

Sal de cozinha com menos iodo

Já está em vigor a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que altera a faixa de iodação do sal no Brasil. A determinação foi publicada na última quinta-feira (25/4) no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com a nova regra, a adição do iodo no sal de cozinha deverá ficar entre 15 e 45 miligramas por quilo de sal; atualmente, a adição pode variar entre 20 a 60 miligramas por quilo. O sal com menos iodo deve começar a ser produzido no Brasil em até 90 dias.

A nova faixa foi resultado da avaliação realizada pela Comissão Interinstitucional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo, coordenada pelo Ministério da Saúde, seguida de Consulta Pública realizada pela Anvisa. O cálculo levou em consideração a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), dados de monitoramento do teor do nutriente no sal e o padrão de consumo do brasileiro. A recomendação de consumo máximo diário pela (OMS) é de menos de cinco gramas por pessoa.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela, no entanto, que o consumo do brasileiro está em 12 gramas diários – valor que ultrapassa o dobro do recomendado. 

A adição do iodo no sal foi adotada na década de 1950 para prevenir e controlar as deficiências do nutriente, que pode provocar o bócio, bem como comprometer de forma permanente o desenvolvimento físico e intelectual de crianças. 


No entanto, a faixa de adição do nutriente tem sido revista ao longo dos anos em virtude das mudanças no padrão de alimentação dos brasileiros, pois o excesso desse nutriente também traz danos à saúde e pode causar transtornos na tireoide.


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