quarta-feira, 18 de julho de 2012
Alisamentos e tratamentos a base de formol, por exemplo,
devem ser evitados.
Isso porque o formol é altamente tóxico, como explica o
dermatologista do
Hospital Federal de Bonsucesso, Paulo Cotrim: “O formol é uma
substância cancerígena, não é adequado você usar seja na gravidez
ou não
gravidez. Tanto que isso não tem registro na Anvisa para
aplicação em pelo,
couro cabeludo.”
A jornalista Flávia Landim abriu mão dos cabelos lisos
durante a gestação,
mas não deixou de retocar a cor: “Quando eu não estou
gestante eu pinto
todo o mês, a cada 40 dias. Na época da gestação acho que uma
vez e
depois de ganhar neném. Acho que pintei umas duas ou três vezes,
diminui
um pouquinho, tive esse cuidado, mas pintei.”
Segundo o dermatologista Paulo Cotrim, Flávia não correu
nenhum tipo de risco.
Ele garante que não há comprovação científica que condene
o uso de tintura
para cabelo durante a gravidez: “A pintura não tem níveis de
substancias
químicas que possam levar a má formação da criança. Então as
mulheres que
quiserem pintar o cabelo, que pintem o cabelo.”
Mas o dermatologista faz um alerta: para
garantir a segurança da mãe e do bebê,
todos os produtos escolhidos pela
gestante devem ter o OK do médico.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Fraldas x Dermatites
O que é dermatite de fraldas?
Dermatite de fraldas é uma lesão da pele na região
genital, virilha e ao redor do ânus, relacionada ao uso da fralda ou contato da
urina e das fezes com a pele.
Quando ela ocorre e por quê?
Ocorre em qualquer idade enquanto se usa fralda
(até 2 ou 3 anos de idade). Existem diversas causas, desde alergia à própria
fralda, bem como o uso frequente de lenços umedecidos, assim como alergias
alimentares, lesões causadas por fungos e até erupção dos dentes (que deixam as
fezes muito ácidas). A má higienização também é causa de dermatite de fraldas.
Como os pais percebem que a criança está com
dermatite de fraldas?
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas são alteração na pele dessa região:
vermelhidão, bolinhas vermelhas ou brancas, descamação ou fissuras.
Como é feito o tratamento?
Através da identificação da causa e com auxílio de
cremes e pomadas específicos, bem como compressas.
A amamentação ajuda a evitar esse tipo de
problema?
Se a causa da dermatite for alimentar (alergia ao
leite) podemos dizer que a amamentação materna evita a dermatite.
O que fazer para evitar a dermatite de fraldas?
A
fralda deve ser trocada de quanto em quanto tempo?
As fraldas devem ser trocadas assim que estiverem
sujas, de urina ou fezes. A região deve sempre ser limpa ou lavada. Alguns
cremes protetores podem ser usados para a prevenção.
Pomadas ajudam a combater a dermatite?
Sem dúvida, tanto as preventivas como as
terapêuticas.
Se não tratada, o que pode ocorrer com o bebê?
Além de grande desconforto, as dermatites de
fraldas podem ter complicações, espalhar-se pelas regiões adjacentes (pernas,
barriga e costas), assim como apresentar infecção bacteriana secundária
importante.
Levar ao médico assim que os primeiros sintomas surgirem
é importante?
É muito importante para que a prevenção e o
tratamento inicial sejam realizados.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Alergias: cuidados com a prevenção podem evitar mortes
Alergologista é aliado na luta contra a alergia
O nome não é comum, mas o alergologista é o médico
que trata de todas as alergias existentes. “Sempre que a pessoa suspeitar que
sofre de algum tipo de alergia, deve procurar o especialista, que vai confirmar
o diagnóstico e orientar melhor o tratamento”, destaca o doutor Galvão. Ele
ressalta, no entanto, que os exames só são feitos quando o paciente manifesta o
incômodo. “Não há justificativa médica para realizarmos exames em uma pessoa
que não tem nenhuma queixa clínica. A investigação para o diagnóstico só é
realizada após essa manifestação do paciente”, alerta.
Prevenção
Quando se trata de alergia, algumas atitudes podem
ser tomadas desde os primeiros dias de vida. “Algumas medidas de prevenção
primária são: o aleitamento materno exclusivo até os seis meses; manter o
calendário de vacinação em dia; e procurar o especialista nos primeiros
sintomas”, diz Galvão. Mesmo se a alergia já estiver manifestada, é possível
preveni-la. “Através da detecção de causa vamos orientar o paciente a evitar
novas exposições. No caso das alergias respiratórias, essa prevenção nem sempre
é tão fácil, e por isso deve ser complementada com os medicamentos
preventivos”, completa.
A alergia é um incômodo que afeta milhares de
pessoas todos os anos. No Brasil, de acordo com relatório da Organização
Mundial da Saúde (OMS), 35% da população sofre com algum tipo de alergia, que
também é responsável por 5% de internações no Sistema Único de Saúde (SUS),
segundo informações do Ministério da Saúde. Por isso, em 7 de maio é comemorado
o Dia Nacional de Prevenção da Alergia, com ações de combate ao avanço da
doença.
Segundo Galvão, a alergia não é uma doença que
‘pega’. Ela ocorre apenas nos indivíduos que têm predisposição genética.
“Quando há a predisposição genética, o paciente vai produzir anticorpos contra
substâncias comuns no ambiente, que provocam inflamações no nariz ou nos
pulmões. Essas inflamações vão levar aos sintomas alérgicos”, explica. O
tratamento é feito através do controle do ambiente para diminuir a exposição ao
agente causador da alergia. “Além disso, temos os medicamentos usados em
crises, como os broncodilatadores (para asma) e os anti-histamínicos (para a
rinite), além dos corticoides, usados para o controle. Existe também o
tratamento com a imunoterapia, ou vacina da alergia”, complementa.
Quando a alergia não é tratada, o incômodo é
muito grande. “A principal consequência é o impacto na qualidade de vida do
paciente. Por exemplo, a rinite mal controlada pode levar a alterações
dentárias, distúrbios do sono, entre vários outros problemas”, aponta Galvão. A
principal causa de alergia respiratória vem da própria casa: ácaros da poeira,
pelos de animais, como cães e gatos, restos de insetos, mofo, fungos e polens.